Hoje, como quase todos os dias, peguei o trem (Bendito trem pra não dizer outra coisa), para vir para casa e lá estava ele, aquele que é chamado de marginalizado, esquecido, violentado pela sociedade, um menor infrator, fazendo tudo que “dava na telha”, como se diz por ai; cuspia na porta, cantava funk "proibidão", até o momento que passou a incomodar um senhor da terceira idade, até deixá-lo completamente transtornado.
ai me vem a mente a celebre pergunta: onde vamos parar? Ou até quando vai durar? E a triste sensação que tenho, é que isso vai perdurar pra sempre, e isso me causa um misto de ira, indignação, e uma grande vontade de gritar para todos que estiverem por perto ouvir “ PRECISAMOS MUDAR ISSO” mas ai eu me calo, pois com certeza vão me perguntar, Você está fazendo algo? E eu, eu, eu; não vou saber o que responder; então eu coloco aqui a minha pequena oração:

Meu Deus ajude-me, a melhorar no que for necessário para que eu não precise usar a frase que li estes dias em uma loja de doces “A minha educação, depende da sua” e que eu cante e viva a musiqueta que aprendi quando criança:

“A começar em mim, quebra coração pra que meu corpo cresça assim rumo à perfeição,

Onde a frieza que haja amor, onde a ódio o perdão!”

Ajude-me, meu Deus a olhar para humanidade com seus olhos, pois somente com o Teu amor e o Teu cuidado e observando os seus ensinamentos é que vamos conseguir mudar alguma coisa!

Até mais...